Entrevista com Gavin Wood: De traumas de infância à inovação em Blockchain
Gavin Wood é o cofundador da Ethereum, o criador do Polkadot e um defensor da visão do Web3. Em uma entrevista aprofundada de 3 horas, ele compartilhou suas experiências de infância, suas ideias inovadoras e suas percepções sobre o futuro da Blockchain.
Falando sobre o uísque japonês
Na abertura da entrevista, Gavin estava a saborear um copo de uísque Yamazaki de 12 anos. Ele afirmou que gosta da cultura japonesa e que tem uma casa no Japão. Gavin acredita que o serviço no Japão é excelente, com todos os detalhes cuidadosamente considerados, o que é completamente diferente do Reino Unido.
Falando sobre a cultura britânica, Gavin mencionou que gosta de curry indiano à inglesa, pubs tradicionais, cerveja ale, queijo, tortas, entre outros. Ele também aprecia a etiqueta dos britânicos.
Experiências de infância e autoconhecimento
Gavin admitiu que sua infância não foi fácil. Ele cresceu em uma família monoparental, com apenas a mãe ao seu lado. Seu pai tinha tendências violentas, e essa experiência deixou nele uma profunda sensação de abandono. Essa experiência fez com que ele tivesse uma gratidão especialmente profunda por um "ambiente seguro".
Apesar disso, Gavin nunca recebeu tratamento psicológico especializado. Ele afirma ser uma pessoa que gosta de pensar e analisar, frequentemente refletindo sobre como as experiências passadas influenciam a forma como pensa atualmente e suas interações interpessoais.
Fonte de ideias inovadoras
Quando perguntado sobre como surgem ideias significativas, Gavin afirmou que essas ideias costumam aparecer de forma natural. Sua abordagem inovadora tende a ser mais incremental, baseada em coisas conhecidas e em efeitos visíveis, além de buscar novas combinações entre componentes que podem ser imaginados ou que já existem.
Gavin enfatizou que uma verdadeira "ideia" deve incluir um caminho para a sua realização. Ele acredita que a maioria dos inventores do que chamam de "ideia" é, na verdade, uma recombinação de elementos básicos.
Desafios Mal Interpretados
Como um inventor que frequentemente está na vanguarda do tempo, Gavin admite que pode ser frequentemente mal interpretado. Ele acredita que, para construir algo que possa gerar valor imediato para o mundo, é necessário explicá-lo de uma maneira que o mundo já compreenda. É por isso que muitas invenções disruptivas, no início, são geralmente usadas para propósitos muito simples, até mesmo aparentemente infantis.
Gavin mencionou que o protocolo JAM que está atualmente a desenvolver é frequentemente mal interpretado, pois é um protocolo complexo, cuja forma de funcionamento é muito diferente do habitual. Ele acredita que essa má interpretação é um problema comum no desenvolvimento de tecnologias de ponta.
A compreensão profunda do conhecimento é a chave para impulsionar grandes avanços
Gavin acredita que, para questões mais complexas, começar apenas com "Eu tenho este problema, quero encontrar uma solução" não é suficiente. Ele sugere começar pela análise dos "componentes" existentes, incluindo diferentes ramos da matemática e da engenharia, as várias percepções humanas sobre o mundo, os produtos e serviços já disponíveis no mercado, os projetos já implementados e o software de código aberto, entre outros.
Ele enfatizou que a essência da inovação está em combinar esses componentes, adicionando alguma novidade ou criatividade em termos de conhecimento, para construir algo útil. Gavin afirmou que seu próprio trabalho está na zona intermediária entre a utilidade imediata e a teoria pura. Ele tenta propor novas compreensões de engenharia, esperando que essas compreensões possam fazer parte da próxima geração de sistemas, trazendo melhorias significativas.
Gavin concluiu que a busca por uma compreensão profunda do conhecimento pode, por si só, trazer grandes resultados, e não apenas um grande resultado, mas pode gerar múltiplos resultados significativos.
This page may contain third-party content, which is provided for information purposes only (not representations/warranties) and should not be considered as an endorsement of its views by Gate, nor as financial or professional advice. See Disclaimer for details.
15 Curtidas
Recompensa
15
5
Compartilhar
Comentário
0/400
NotAFinancialAdvice
· 13h atrás
Ele é um verdadeiro pensador.
Ver originalResponder0
GameFiCritic
· 13h atrás
O retrocesso traumático, no entanto, alimenta a profundidade técnica
Ver originalResponder0
ZenMiner
· 13h atrás
bullX老高文懂货啊!
Ver originalResponder0
DefiPlaybook
· 13h atrás
A velha idiota que acabou com a dor no pescoço entende um pouco sobre a resistência à inflação do dia a dia.
Gavin Wood revela: da infância traumatizada à revolução do Blockchain
Entrevista com Gavin Wood: De traumas de infância à inovação em Blockchain
Gavin Wood é o cofundador da Ethereum, o criador do Polkadot e um defensor da visão do Web3. Em uma entrevista aprofundada de 3 horas, ele compartilhou suas experiências de infância, suas ideias inovadoras e suas percepções sobre o futuro da Blockchain.
Falando sobre o uísque japonês
Na abertura da entrevista, Gavin estava a saborear um copo de uísque Yamazaki de 12 anos. Ele afirmou que gosta da cultura japonesa e que tem uma casa no Japão. Gavin acredita que o serviço no Japão é excelente, com todos os detalhes cuidadosamente considerados, o que é completamente diferente do Reino Unido.
Falando sobre a cultura britânica, Gavin mencionou que gosta de curry indiano à inglesa, pubs tradicionais, cerveja ale, queijo, tortas, entre outros. Ele também aprecia a etiqueta dos britânicos.
Experiências de infância e autoconhecimento
Gavin admitiu que sua infância não foi fácil. Ele cresceu em uma família monoparental, com apenas a mãe ao seu lado. Seu pai tinha tendências violentas, e essa experiência deixou nele uma profunda sensação de abandono. Essa experiência fez com que ele tivesse uma gratidão especialmente profunda por um "ambiente seguro".
Apesar disso, Gavin nunca recebeu tratamento psicológico especializado. Ele afirma ser uma pessoa que gosta de pensar e analisar, frequentemente refletindo sobre como as experiências passadas influenciam a forma como pensa atualmente e suas interações interpessoais.
Fonte de ideias inovadoras
Quando perguntado sobre como surgem ideias significativas, Gavin afirmou que essas ideias costumam aparecer de forma natural. Sua abordagem inovadora tende a ser mais incremental, baseada em coisas conhecidas e em efeitos visíveis, além de buscar novas combinações entre componentes que podem ser imaginados ou que já existem.
Gavin enfatizou que uma verdadeira "ideia" deve incluir um caminho para a sua realização. Ele acredita que a maioria dos inventores do que chamam de "ideia" é, na verdade, uma recombinação de elementos básicos.
Desafios Mal Interpretados
Como um inventor que frequentemente está na vanguarda do tempo, Gavin admite que pode ser frequentemente mal interpretado. Ele acredita que, para construir algo que possa gerar valor imediato para o mundo, é necessário explicá-lo de uma maneira que o mundo já compreenda. É por isso que muitas invenções disruptivas, no início, são geralmente usadas para propósitos muito simples, até mesmo aparentemente infantis.
Gavin mencionou que o protocolo JAM que está atualmente a desenvolver é frequentemente mal interpretado, pois é um protocolo complexo, cuja forma de funcionamento é muito diferente do habitual. Ele acredita que essa má interpretação é um problema comum no desenvolvimento de tecnologias de ponta.
A compreensão profunda do conhecimento é a chave para impulsionar grandes avanços
Gavin acredita que, para questões mais complexas, começar apenas com "Eu tenho este problema, quero encontrar uma solução" não é suficiente. Ele sugere começar pela análise dos "componentes" existentes, incluindo diferentes ramos da matemática e da engenharia, as várias percepções humanas sobre o mundo, os produtos e serviços já disponíveis no mercado, os projetos já implementados e o software de código aberto, entre outros.
Ele enfatizou que a essência da inovação está em combinar esses componentes, adicionando alguma novidade ou criatividade em termos de conhecimento, para construir algo útil. Gavin afirmou que seu próprio trabalho está na zona intermediária entre a utilidade imediata e a teoria pura. Ele tenta propor novas compreensões de engenharia, esperando que essas compreensões possam fazer parte da próxima geração de sistemas, trazendo melhorias significativas.
Gavin concluiu que a busca por uma compreensão profunda do conhecimento pode, por si só, trazer grandes resultados, e não apenas um grande resultado, mas pode gerar múltiplos resultados significativos.