O Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitou a proposta do governo paquistanês de subsidiar os custos de eletricidade para a mineração de ativos criptográficos (moedas virtuais) e para certos setores industriais. A mídia local "Profit" reportou no dia 3.
O FMI, que está a financiar o Paquistão, expressou preocupações sobre a possibilidade de trazer uma carga adicional ao fornecimento de eletricidade, que já está sob pressão, e sobre a possibilidade de levar a distorções no mercado. O governo paquistanês está atualmente em consultas com várias instituições internacionais para rever os seus planos.
O governo do país anunciou em maio deste ano um plano para alocar 2.000 megawatts (MW) de eletricidade para a mineração de Bitcoin (BTC) e centros de dados de IA (inteligência artificial). Este plano é visto como a primeira fase de uma estratégia nacional para aproveitar o excesso de eletricidade do país, visando revitalizar a economia e acelerar a entrada na economia digital.
De acordo com as notícias desta vez, o governo do Paquistão parecia ter um plano para subsidiar os custos de eletricidade na indústria metalúrgica, além da mineração de criptomoedas. A escala de 2.000 megawatts é um esforço extremamente grande para uma estratégia de um único país, portanto, as movimentações do Paquistão estão atraindo grande atenção no âmbito das criptomoedas.
Casos de aprovação anteriores
O governo do Paquistão inicialmente propôs ao FMI um subsídio de baixo valor por 6 meses em setembro de 2024. Naquela ocasião, o FMI, preocupado com o impacto negativo no mercado, aprovou a concessão de subsídios por um período reduzido de 3 meses.
Depois, em novembro de 2024, foi proposta a concessão de subsídios para o uso de eletricidade excedente para a mineração de criptomoedas, mas nesta altura já havia sido rejeitada.
O FMI explicou na época que "este subsídio tende a causar desequilíbrios econômicos, sendo semelhante a isenções fiscais especializadas em setores específicos."
O Paquistão é conhecido como um dos países com uma taxa de adoção de criptomoedas muito alta, classificando-se em 9º lugar no índice de adoção de criptomoedas de 2024 da Chainalysis.
Com uma população que ocupa o 5º lugar no mundo, e cerca de 60% dela ativamente utilizando smartphones e a internet, a atenção está voltada para as tendências, especialmente entre os jovens com menos de 30 anos, que têm um alto interesse em criptomoedas e em tecnologias de blockchain.
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FMI rejeita proposta do governo do Paquistão para fornecer subsídios à mineração de moeda virtual.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitou a proposta do governo paquistanês de subsidiar os custos de eletricidade para a mineração de ativos criptográficos (moedas virtuais) e para certos setores industriais. A mídia local "Profit" reportou no dia 3.
O FMI, que está a financiar o Paquistão, expressou preocupações sobre a possibilidade de trazer uma carga adicional ao fornecimento de eletricidade, que já está sob pressão, e sobre a possibilidade de levar a distorções no mercado. O governo paquistanês está atualmente em consultas com várias instituições internacionais para rever os seus planos.
O governo do país anunciou em maio deste ano um plano para alocar 2.000 megawatts (MW) de eletricidade para a mineração de Bitcoin (BTC) e centros de dados de IA (inteligência artificial). Este plano é visto como a primeira fase de uma estratégia nacional para aproveitar o excesso de eletricidade do país, visando revitalizar a economia e acelerar a entrada na economia digital.
De acordo com as notícias desta vez, o governo do Paquistão parecia ter um plano para subsidiar os custos de eletricidade na indústria metalúrgica, além da mineração de criptomoedas. A escala de 2.000 megawatts é um esforço extremamente grande para uma estratégia de um único país, portanto, as movimentações do Paquistão estão atraindo grande atenção no âmbito das criptomoedas.
Casos de aprovação anteriores
O governo do Paquistão inicialmente propôs ao FMI um subsídio de baixo valor por 6 meses em setembro de 2024. Naquela ocasião, o FMI, preocupado com o impacto negativo no mercado, aprovou a concessão de subsídios por um período reduzido de 3 meses.
Depois, em novembro de 2024, foi proposta a concessão de subsídios para o uso de eletricidade excedente para a mineração de criptomoedas, mas nesta altura já havia sido rejeitada.
O FMI explicou na época que "este subsídio tende a causar desequilíbrios econômicos, sendo semelhante a isenções fiscais especializadas em setores específicos."
O Paquistão é conhecido como um dos países com uma taxa de adoção de criptomoedas muito alta, classificando-se em 9º lugar no índice de adoção de criptomoedas de 2024 da Chainalysis.
Com uma população que ocupa o 5º lugar no mundo, e cerca de 60% dela ativamente utilizando smartphones e a internet, a atenção está voltada para as tendências, especialmente entre os jovens com menos de 30 anos, que têm um alto interesse em criptomoedas e em tecnologias de blockchain.