Recentemente, o fundo da famosa investidora Cathie Wood decidiu retirar o pedido de ETF de Ethereum, chamando a atenção do mercado. As razões por trás dessa ação merecem uma análise mais aprofundada.
Atualmente, o mercado de ETFs de Bitcoin está muito competitivo, com taxas geralmente baixas, a maioria entre 0,19% e 0,25%. Tomando como exemplo um dos ETFs de Bitcoin mais bem classificados, a receita anual de taxas de gestão é de cerca de 7 milhões de dólares, mas os custos também estão na mesma faixa. Isso significa que mesmo os ETFs de Bitcoin têm um espaço de lucro bastante limitado.
Para criptomoedas com menor capitalização de mercado, o lançamento de produtos ETF enfrenta maiores desafios. Tomando como exemplo o Solana (SOL), sua capitalização de mercado é de apenas cerca de 5% da do Bitcoin. Para que o ETF de SOL atinja o ponto de equilíbrio, é necessário gerir cerca de 20 milhões de SOL, o que equivale a 4,5% da oferta teórica de SOL. Em comparação, o maior ETF de Bitcoin atualmente detém apenas 1,5% de todos os Bitcoins.
Além disso, o SOL enfrenta outros fatores desfavoráveis:
O SOL tem aproximadamente 8% de rendimento de staking na cadeia, enquanto os produtos ETF não permitem incluir a funcionalidade de staking. Isso significa que os investidores que possuem o ETF de SOL perderão essa parte do rendimento potencial, enquanto os investidores do ETF de Bitcoin apenas precisarão arcar com taxas de gestão mais baixas.
A quantidade real de SOL em circulação pode ser inferior aos 460 milhões de unidades dados oficialmente. Um valor de mercado em circulação menor, juntamente com a pressão regulatória, dificulta que as instituições consigam alcançar um tamanho de posição considerável.
Dados históricos mostram que, mesmo em períodos de pico, a quantidade de SOL mantida por um grande fundo de investimento em criptomoedas era apenas cerca de 1/3 da quantidade de Bitcoin mantida, refletindo o interesse relativamente baixo das instituições por SOL.
Em suma, com o valor de mercado atual e a situação de circulação do SOL, o lançamento de produtos ETF pode ser difícil de trazer retornos significativos para as instituições financeiras. Do ponto de vista comercial, projetos sem perspectivas de lucro naturalmente têm dificuldade em ganhar impulso. Isso também explica por que ainda não apareceu um ETF de SOL no mercado, bem como os desafios enfrentados por ETFs de outras criptomoedas de baixa capitalização.
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ForkTongue
· 07-02 10:10
Pequenas moedas são a vida dos idiotas...
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DaoTherapy
· 07-02 10:04
sol não fique tão contente, é difícil escalar
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DarkPoolWatcher
· 07-02 09:58
Não é absurdo ter que gerenciar tantos sol para não ter prejuízo?
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ReverseTradingGuru
· 07-02 09:50
Se não conseguimos, não vamos mais tentar. Ir para cima vai resultar em perda.
SOL ETF difícil de nascer, que dificuldades enfrentam os ETFs de tokens de baixa capitalização?
Recentemente, o fundo da famosa investidora Cathie Wood decidiu retirar o pedido de ETF de Ethereum, chamando a atenção do mercado. As razões por trás dessa ação merecem uma análise mais aprofundada.
Atualmente, o mercado de ETFs de Bitcoin está muito competitivo, com taxas geralmente baixas, a maioria entre 0,19% e 0,25%. Tomando como exemplo um dos ETFs de Bitcoin mais bem classificados, a receita anual de taxas de gestão é de cerca de 7 milhões de dólares, mas os custos também estão na mesma faixa. Isso significa que mesmo os ETFs de Bitcoin têm um espaço de lucro bastante limitado.
Para criptomoedas com menor capitalização de mercado, o lançamento de produtos ETF enfrenta maiores desafios. Tomando como exemplo o Solana (SOL), sua capitalização de mercado é de apenas cerca de 5% da do Bitcoin. Para que o ETF de SOL atinja o ponto de equilíbrio, é necessário gerir cerca de 20 milhões de SOL, o que equivale a 4,5% da oferta teórica de SOL. Em comparação, o maior ETF de Bitcoin atualmente detém apenas 1,5% de todos os Bitcoins.
Além disso, o SOL enfrenta outros fatores desfavoráveis:
O SOL tem aproximadamente 8% de rendimento de staking na cadeia, enquanto os produtos ETF não permitem incluir a funcionalidade de staking. Isso significa que os investidores que possuem o ETF de SOL perderão essa parte do rendimento potencial, enquanto os investidores do ETF de Bitcoin apenas precisarão arcar com taxas de gestão mais baixas.
A quantidade real de SOL em circulação pode ser inferior aos 460 milhões de unidades dados oficialmente. Um valor de mercado em circulação menor, juntamente com a pressão regulatória, dificulta que as instituições consigam alcançar um tamanho de posição considerável.
Em suma, com o valor de mercado atual e a situação de circulação do SOL, o lançamento de produtos ETF pode ser difícil de trazer retornos significativos para as instituições financeiras. Do ponto de vista comercial, projetos sem perspectivas de lucro naturalmente têm dificuldade em ganhar impulso. Isso também explica por que ainda não apareceu um ETF de SOL no mercado, bem como os desafios enfrentados por ETFs de outras criptomoedas de baixa capitalização.