A ata da reunião da Reserva Federal (FED) revela divergências sobre o corte de juros, com o impacto das tarifas na inflação a ser o foco.

Nick Timiraos, o "porta-voz do Federal Reserve", escreveu recentemente: A ata da reunião de política monetária divulgada hoje mostrou que a decisão do Fed de manter as taxas de juros inalteradas no mês passado ainda recebeu amplo apoio, apesar da oposição de duas autoridades que defenderam a redução das taxas de juros. Mas um punhado de autoridades se alinhou com Waller e Bowman, sugerindo que eles podem apoiar um corte de juros na próxima reunião do Fed, em 16 e 17 de setembro. Eles disseram que os aumentos tarifários estão sendo transmitidos aos preços ao consumidor em um ritmo mais lento do que o esperado, o que deve aliviar os temores de um novo choque inflacionário devido ao aumento dos custos de importação. No entanto, os "falcões" focados na inflação apontaram para um aumento das pressões sobre os preços, incluindo sobre os preços dos serviços, desde a reunião do mês passado. O presidente do Fed de Kansas City, Schmid, disse em um discurso na semana passada que as tarifas tiveram um impacto limitado na inflação, em parte porque o Fed manteve as taxas de juros estáveis. Ao contrário de Bowman, que tem calculado o nível de inflação após a remoção das tarifas, Schmid comprometeu-se a nunca fazer tais cálculos, chamando-o de "um conceito que não é significativo nem mensurável".