Controvérsia sobre liquidação da FTX: A disposição de ativos e os direitos dos credores geram atenção
Em julho de 2025, surgiu uma notícia amplamente controversa durante o processo de liquidação da falência da FTX. Informações indicam que, se os usuários pertencem a jurisdições estrangeiras restritas, seus fundos de reclamação podem ser confiscados. Sabe-se que, entre os fundos de reclamação de "países restritos", 82% vêm de usuários chineses. Devido à política de restrição da China sobre transações de criptomoedas, esses usuários podem enfrentar o risco de perder a elegibilidade para reclamações.
Esta notícia gerou uma forte reação na comunidade de criptomoedas. Muitas pessoas questionaram a decisão da equipe de liquidação, alegando que carecia de uma base legal clara, e que mesmo com restrições regulatórias, os fundos dos usuários não deveriam ser confiscados diretamente. Alguns comentadores descreveram esta prática como "um ato injusto", expressando desilusão e dúvidas sobre o processo de liquidação.
O trabalho de liquidação da FTX é liderado pelo experiente especialista em reestruturação de Wall Street, John J. Ray III, e conta com o suporte jurídico da renomada firma Sullivan & Cromwell. As altas taxas cobradas por esta equipe geraram descontentamento entre os credores. De acordo com relatos, até o início de 2025, os custos dos serviços jurídicos da Sullivan & Cromwell já haviam atingido 249 milhões de dólares.
A forma como a equipe de liquidação lidou com a disposição do portfólio da FTX também gerou controvérsia. Vários projetos de investimento muito observados, como Cursor, Mysten Labs e Anthropic, foram vendidos a preços muito abaixo de seu valor potencial. Por exemplo, a FTX vendeu 8% da participação na Anthropic por 1,3 bilhões de dólares, enquanto menos de um ano depois, a avaliação da empresa já alcançou 61,5 bilhões de dólares. Essas transações foram criticadas por perderem enormes ganhos potenciais, levantando dúvidas sobre a equidade e eficiência do processo de liquidação.
Atualmente, os ativos em falência da FTX estão previstos para serem distribuídos globalmente em um total de 14,5 a 16,3 bilhões de dólares. No entanto, se os usuários de certas regiões não conseguirem reivindicar suas compensações, isso pode resultar na exclusão de alguns credores das compensações. Ao mesmo tempo, o novo plano apresentado pela equipe de liquidação ao tribunal inclui uma cláusula de isenção de responsabilidade para os consultores, o que limita ainda mais os direitos de litígio dos credores.
Esta série de eventos não diz respeito apenas à perda de capital, mas também desencadeou uma reflexão profunda sobre a equidade e a eficiência do processo de liquidação de falências. Para muitos investidores comuns, o processo de liquidação da FTX parece não ter protegido adequadamente os seus direitos, mas sim transformá-los novamente em vítimas.
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A disputa de liquidação da FTX intensifica-se: a disposição de ativos a preços baixos levanta dúvidas e os direitos dos credores estão limitados.
Controvérsia sobre liquidação da FTX: A disposição de ativos e os direitos dos credores geram atenção
Em julho de 2025, surgiu uma notícia amplamente controversa durante o processo de liquidação da falência da FTX. Informações indicam que, se os usuários pertencem a jurisdições estrangeiras restritas, seus fundos de reclamação podem ser confiscados. Sabe-se que, entre os fundos de reclamação de "países restritos", 82% vêm de usuários chineses. Devido à política de restrição da China sobre transações de criptomoedas, esses usuários podem enfrentar o risco de perder a elegibilidade para reclamações.
Esta notícia gerou uma forte reação na comunidade de criptomoedas. Muitas pessoas questionaram a decisão da equipe de liquidação, alegando que carecia de uma base legal clara, e que mesmo com restrições regulatórias, os fundos dos usuários não deveriam ser confiscados diretamente. Alguns comentadores descreveram esta prática como "um ato injusto", expressando desilusão e dúvidas sobre o processo de liquidação.
O trabalho de liquidação da FTX é liderado pelo experiente especialista em reestruturação de Wall Street, John J. Ray III, e conta com o suporte jurídico da renomada firma Sullivan & Cromwell. As altas taxas cobradas por esta equipe geraram descontentamento entre os credores. De acordo com relatos, até o início de 2025, os custos dos serviços jurídicos da Sullivan & Cromwell já haviam atingido 249 milhões de dólares.
A forma como a equipe de liquidação lidou com a disposição do portfólio da FTX também gerou controvérsia. Vários projetos de investimento muito observados, como Cursor, Mysten Labs e Anthropic, foram vendidos a preços muito abaixo de seu valor potencial. Por exemplo, a FTX vendeu 8% da participação na Anthropic por 1,3 bilhões de dólares, enquanto menos de um ano depois, a avaliação da empresa já alcançou 61,5 bilhões de dólares. Essas transações foram criticadas por perderem enormes ganhos potenciais, levantando dúvidas sobre a equidade e eficiência do processo de liquidação.
Atualmente, os ativos em falência da FTX estão previstos para serem distribuídos globalmente em um total de 14,5 a 16,3 bilhões de dólares. No entanto, se os usuários de certas regiões não conseguirem reivindicar suas compensações, isso pode resultar na exclusão de alguns credores das compensações. Ao mesmo tempo, o novo plano apresentado pela equipe de liquidação ao tribunal inclui uma cláusula de isenção de responsabilidade para os consultores, o que limita ainda mais os direitos de litígio dos credores.
Esta série de eventos não diz respeito apenas à perda de capital, mas também desencadeou uma reflexão profunda sobre a equidade e a eficiência do processo de liquidação de falências. Para muitos investidores comuns, o processo de liquidação da FTX parece não ter protegido adequadamente os seus direitos, mas sim transformá-los novamente em vítimas.