Mapa de regulamentação global de encriptação: convergência e divergência num padrão diversificado

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Estrutura de regulamentação global de ativos de criptografia: coexistência de convergência e divergência

Nos últimos anos, com o rápido desenvolvimento do mercado de encriptação, vários países ao redor do mundo intensificaram a regulamentação dos ativos de criptografia. Desde a batalha contínua entre a SEC dos EUA e as empresas de encriptação, até a implementação abrangente da legislação MiCA da União Europeia, passando pela difícil ponderação entre inovação e risco nos mercados emergentes, o cenário global de regulamentação de encriptação apresenta uma complexidade e diversidade sem precedentes. Este artigo irá expandir o mapa mundial da regulamentação de encriptação, explorando os fios ocultos sob esta onda global de regulamentação.

Política de afrouxamento em andamento, um olhar sobre o mapa mundial de regulação de ativos de criptografia

Ásia

Hong Kong

Hong Kong, ao abraçar ativamente o Web3 e os ativos virtuais, visa consolidar sua posição como centro financeiro internacional. Hong Kong considera os ativos de criptografia como "ativos virtuais", e não como moeda, sendo regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC). A revisão de 2023 da "Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro" exige que as bolsas de criptomoedas obtenham licenças. A SFC é responsável pela emissão de licenças, e atualmente várias instituições já obtiveram licenças ou estão em processo de solicitação. As bolsas licenciadas são autorizadas a atender investidores individuais, e os ETFs de Bitcoin e Ethereum já foram listados em Hong Kong em 2024.

Taiwan, China

Taiwan tem uma atitude cautelosa em relação aos ativos de criptografia, não reconhecendo seu status como moeda, mas regulando-os como produtos digitais especulativos. A Comissão de Supervisão Financeira (FSC) é a principal entidade reguladora, responsável pela supervisão de negócios como a emissão de tokens do tipo segurança (STO). A FSC está elaborando uma legislação específica para prestadores de serviços de ativos virtuais (VASP), visando passar de uma estrutura de registro básica para um sistema de licenciamento abrangente.

China continental

A China continental proibiu completamente a negociação de ativos de criptografia e atividades financeiras relacionadas. O Banco Popular da China considera que as moedas digitais perturbam o sistema financeiro e facilitam atividades criminosas. No entanto, na prática judicial, as moedas virtuais são consideradas como tendo propriedades patrimoniais e recebem um certo grau de proteção legal tanto no âmbito civil como criminal.

Singapura

Cingapura considera os ativos de criptografia como "ferramentas/mercadorias de pagamento", regulamentados pela Autoridade Monetária de Cingapura (MAS). Cingapura implementa um sistema de emissão com licença, exigindo que os emissores de stablecoins tenham reservas de 1:1. A MAS normalmente emite três tipos de licenças para empresas de criptografia: troca de moeda, pagamento padrão e grandes instituições de pagamento. As novas regras DTSP que entraram em vigor recentemente podem afetar os projetos de criptografia e os negócios offshore das exchanges.

Coreia do Sul

A Coreia do Sul considera os ativos de criptografia como "ativos legais", mas não como moeda legal. A Coreia do Sul implementa um sistema de licenciamento de bolsas de valores com base em nome real, com várias bolsas principais já obtendo licenças. O projeto da Lei Básica de Ativos Digitais (DABA) está em andamento, propondo exigir transparência nas reservas de stablecoins. O mercado sul-coreano é principalmente dominado por bolsas locais e proíbe bolsas estrangeiras de atender diretamente residentes coreanos.

Japão

O Japão é um dos primeiros países do mundo a reconhecer claramente o status legal dos ativos de criptografia. Os ativos de criptografia são reconhecidos como "meio de pagamento legal", regulamentados pela Agência de Serviços Financeiros (FSA). O Japão aplica um rigoroso sistema de monopólio bancário/ fiduciário para stablecoins, exigindo que estejam vinculadas ao iene e sejam resgatáveis. A FSA é responsável pela emissão de licenças para as bolsas de valores, e atualmente existem 45 instituições licenciadas. O mercado japonês é principalmente dominado por bolsas locais.

Europa

União Europeia

A União Europeia aprovou a Lei de Regulamentação dos Mercados de Ativos de Criptografia (MiCA), que estabelece um quadro regulatório unificado. O MiCA define ativos de criptografia como "ferramentas de pagamento legais, mas não moeda de curso legal". A lei impõe uma regulamentação rigorosa sobre as stablecoins, exigindo que tenham um ancoramento de moeda fiduciária de 1:1 e reservas adequadas. O MiCA adota o modelo "licença em um local, validade em toda a região", simplificando significativamente o processo de conformidade.

Reino Unido

O Reino Unido optou por um caminho regulatório independente, mas abrangente, após o Brexit. Os ativos de criptografia são considerados "propriedade pessoal". O Reino Unido, através da revisão da Lei de Serviços Financeiros e Mercados, incluiu os ativos de criptografia no âmbito da regulação. A Autoridade de Conduta Financeira (FCA) é responsável pela emissão das licenças pertinentes. O Reino Unido adota uma regulação prudente sobre as stablecoins, exigindo que estas obtenham a aprovação da FCA.

Suíça

A Suíça está na vanguarda da regulamentação de ativos de criptografia, sendo conhecida pela sua flexível classificação de tokens e pelo apoio à inovação em blockchain. A Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro da Suíça (FINMA) classifica os ativos de criptografia com base na sua utilização económica e prática, sendo principalmente divididos em tokens de pagamento, tokens funcionais e tokens de ativos. A FINMA é responsável pela emissão de licenças VASP.

Américas

Estados Unidos

O panorama regulatório dos ativos de criptografia nos Estados Unidos apresenta diferenças inter-estaduais significativas e uma falta de legislação unificada a nível federal. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) regula os tokens principalmente com base na legislação de valores mobiliários. Cada estado também promulgou sua própria legislação sobre ativos de criptografia, como o sistema de licenciamento BitLicense do estado de Nova Iorque. As principais plataformas de negociação de criptomoedas operam de forma compliance nos EUA, mas algumas bolsas internacionais optam por não entrar no mercado americano ou oferecem apenas serviços limitados.

El Salvador

El Salvador reconheceu o Bitcoin como moeda de curso legal, mas depois abandonou essa posição sob pressão do Fundo Monetário Internacional (IMF). Atualmente, o Bitcoin é legalmente considerado uma moeda não oficial, mas ainda é permitido o uso privado. O país promulgou a Lei de Emissão de Ativos Digitais, e a Comissão Nacional de Ativos Digitais (NCDA) é responsável pela supervisão.

Argentina

A Argentina permite o uso e a negociação de ativos de criptografia, mas não os considera moeda legal. O país promulgou uma lei em 2024 que integra os prestadores de serviços de ativos virtuais (VASP) no seu quadro legal e financeiro. Os VASP devem registrar-se na Comissão Nacional de Valores (CNV) para poderem oferecer serviços de encriptação.

Oriente Médio

Al Emirados

Os Emirados Árabes Unidos adotaram uma abordagem proativa em relação aos ativos de criptografia e à tecnologia blockchain. A Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai (DFSA) define os tokens criptográficos como representações digitais criptografadas de valor, direitos ou obrigações. Os principais órgãos reguladores dos Emirados incluem o Banco Central (CBUAE), a Autoridade de Valores Mobiliários e Commodities (SCA), e a Autoridade de Regulação de Ativos Virtuais (VARA). A VARA de Dubai implementou várias atualizações, incluindo o fortalecimento do controle de negociação com margem e a regulação da distribuição de tokens.

Arábia Saudita

A Arábia Saudita adotou uma posição cautelosa em relação aos ativos de criptografia. O sistema bancário proíbe completamente o uso de ativos de criptografia, e as instituições financeiras também estão proibidas de realizar transações de ativos de criptografia. A Autoridade Monetária da Arábia Saudita (SAMA) e a Autoridade de Mercados de Capitais (CMA) enfatizam a adoção de uma "abordagem cautelosa" em relação à inovação em ativos de criptografia. A CMA anunciou que a regulamentação para a emissão de tokens de segurança (STO) será divulgada até o final de 2022.

Bahrein

Bahrain é um pioneiro em regulamentação de ativos de criptografia e blockchain no Médio Oriente. O Banco Central do Bahrein (CBB) construiu uma estrutura de regulamentação abrangente através do Módulo de Ativos de Criptografia (CRA). As entidades que prestam serviços de ativos de criptografia regulamentados no Bahrein devem obter a licença de ativos de criptografia do CBB, abrangendo serviços como processamento de pedidos e negociações.

Israel

Israel não possui uma legislação abrangente sobre Ativos de criptografia, e para fins fiscais, considera-se que os Ativos de criptografia são classificados como ativos e não como moeda. A Comissão de Valores Mobiliários (ISA) regula atividades relacionadas a Ativos de criptografia e permite que membros não bancários ofereçam serviços de encriptação. A Autoridade de Mercados de Capitais (CMA) exige que corretores e custodiante de moeda virtual tenham licenças. O Banco de Israel está pesquisando o "shekel digital" e iniciou testes.

África

Nigéria

O panorama de regulamentação de ativos de criptografia na Nigéria passou por uma mudança significativa. O banco central (CBN), em dezembro de 2023, levantou as restrições sobre ativos de criptografia, permitindo que os bancos prestassem serviços a empresas de ativos de criptografia autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC). O manual de regras de ativos digitais da SEC fornece suporte legal para a regulamentação de VASP.

África do Sul

A África do Sul declarou os ativos de criptografia como "produtos financeiros" em vez de moeda. A Autoridade de Supervisão do Setor Financeiro (FSCA) é o principal órgão regulador dos prestadores de serviços de criptografia. O processo de licenciamento dos prestadores de serviços de ativos de criptografia (CASP) foi iniciado em junho de 2023. Os CASP estão formalmente listados como órgãos responsáveis sob a Lei do Centro de Inteligência Financeira (FICA), devendo cumprir rigorosos requisitos de combate à lavagem de dinheiro e de diligência devida dos clientes.

Resumo

O panorama global da regulação dos Ativos de criptografia está em contínua evolução, apresentando uma clara coexistência de convergência e diferenciação. A convergência manifesta-se principalmente no fato de que a lavagem de dinheiro ( AML ) e o financiamento do terrorismo ( CFT ) se tornaram um consenso geral, assim como a tendência das autoridades regulatórias em classificar com base na funcionalidade e na substância económica dos Ativos de criptografia. A diferenciação, por sua vez, manifesta-se nas diferenças significativas nas qualificações legais dos Ativos de criptografia entre os países.

Os principais desafios que a regulamentação global dos ativos de criptografia enfrenta atualmente incluem a dificuldade de coordenação entre jurisdições, a velocidade do desenvolvimento tecnológico em relação à regulamentação, e o equilíbrio contínuo entre inovação e risco. No futuro, a regulamentação global dos ativos de criptografia continuará a evoluir em direção a uma direção mais madura e refinada, mas sua complexidade inerente e dinâmica, bem como as diferenças nas condições nacionais de cada país, continuarão a ser um importante contexto para o desenvolvimento do mercado global de criptografia.

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degenonymousvip
· 11h atrás
A supervisão, no final, ainda se resume à supervisão.
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FlatTaxvip
· 07-02 13:46
Hong Kong realmente fez um grande movimento nesta situação.
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TokenCreatorOPvip
· 07-02 13:45
Não é apenas a mesma armadilha de sempre? Regulamentação, regulamentação, ainda regulamentação.
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CommunityWorkervip
· 07-02 13:40
A regulamentação já dura tanto tempo que talvez fosse melhor banir diretamente.
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  • Pino
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