Prova de reserva da Árvore de Merkle: o novo padrão dos exchanges de ativos de criptografia?
Recentemente, o mercado de Ativos de criptografia passou por uma grande turbulência, levantando questionamentos sobre o modelo de operação da exchange (CEX). Para restaurar a confiança, várias plataformas de negociação anunciaram que irão divulgar provas de reserva da Árvore de Merkle, a fim de comprovar a segurança dos ativos dos usuários. Embora esta solução técnica não seja nova, ela tem recebido muita atenção no ambiente atual.
A Árvore de Merkle é uma estrutura de dados comumente usada em Ativos de criptografia, capaz de comprimir grandes quantidades de dados em um valor de hash. Ao verificar a raiz da Árvore de Merkle, é possível provar a integridade de todos os dados que a compõem. Especificamente, a Árvore de Merkle emparelha os valores de hash dos dados a dois e os hash novamente, gerando, por fim, um valor de hash raiz. Essa raiz de hash contém as características de todos os dados, e qualquer alteração resultará em um resultado completamente diferente.
Se a exchange registrar as informações dos ativos dos usuários na Árvore de Merkle, poderá provar a cada usuário que seus ativos realmente existem no sistema, sem revelar as informações de outros usuários. Este mecanismo confere aos usuários um certo poder de supervisão, sendo um complemento útil ao modelo de auditoria tradicional.
No entanto, a prova de reserva da Árvore de Merkle não é uma solução universal. Ela tem algumas limitações:
Problema de frequência de atualização: a exchange tem dificuldade em atualizar a raiz da árvore em tempo real, levando a que os usuários possam não ver os dados mais recentes.
Risco de fraude na interface: a exchange pode exibir informações falsas controlando a interface, sendo necessário o monitoramento de software de terceiros.
A imparcialidade da auditoria: A objetividade e imparcialidade das instituições de auditoria de terceiros ainda precisam ser consideradas.
Não consegue refletir a totalidade: transações relacionadas, relações de dívida e outras situações complexas são difíceis de serem representadas apenas por provas de reservas.
Apesar disso, a prova de reserva da Árvore de Merkle como prática padrão de exchange ajuda a aumentar a transparência do setor e a reconstruir a confiança dos usuários. No atual ambiente de mercado, isso é sem dúvida um passo positivo.
O setor de ativos de criptografia está passando por um teste rigoroso, mas a inovação tecnológica e o progresso da indústria não vão parar. Garantir a segurança dos fundos continua sendo a prioridade dos profissionais, e o desenvolvimento do mercado acabará por eliminar os inadequados, impulsionando todo o ecossistema em direção a uma evolução mais saudável e transparente.
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Árvore de Merkle prova de reserva: o novo padrão e limitações na reconstrução da confiança CEX
Prova de reserva da Árvore de Merkle: o novo padrão dos exchanges de ativos de criptografia?
Recentemente, o mercado de Ativos de criptografia passou por uma grande turbulência, levantando questionamentos sobre o modelo de operação da exchange (CEX). Para restaurar a confiança, várias plataformas de negociação anunciaram que irão divulgar provas de reserva da Árvore de Merkle, a fim de comprovar a segurança dos ativos dos usuários. Embora esta solução técnica não seja nova, ela tem recebido muita atenção no ambiente atual.
A Árvore de Merkle é uma estrutura de dados comumente usada em Ativos de criptografia, capaz de comprimir grandes quantidades de dados em um valor de hash. Ao verificar a raiz da Árvore de Merkle, é possível provar a integridade de todos os dados que a compõem. Especificamente, a Árvore de Merkle emparelha os valores de hash dos dados a dois e os hash novamente, gerando, por fim, um valor de hash raiz. Essa raiz de hash contém as características de todos os dados, e qualquer alteração resultará em um resultado completamente diferente.
Se a exchange registrar as informações dos ativos dos usuários na Árvore de Merkle, poderá provar a cada usuário que seus ativos realmente existem no sistema, sem revelar as informações de outros usuários. Este mecanismo confere aos usuários um certo poder de supervisão, sendo um complemento útil ao modelo de auditoria tradicional.
No entanto, a prova de reserva da Árvore de Merkle não é uma solução universal. Ela tem algumas limitações:
Problema de frequência de atualização: a exchange tem dificuldade em atualizar a raiz da árvore em tempo real, levando a que os usuários possam não ver os dados mais recentes.
Risco de fraude na interface: a exchange pode exibir informações falsas controlando a interface, sendo necessário o monitoramento de software de terceiros.
A imparcialidade da auditoria: A objetividade e imparcialidade das instituições de auditoria de terceiros ainda precisam ser consideradas.
Não consegue refletir a totalidade: transações relacionadas, relações de dívida e outras situações complexas são difíceis de serem representadas apenas por provas de reservas.
Apesar disso, a prova de reserva da Árvore de Merkle como prática padrão de exchange ajuda a aumentar a transparência do setor e a reconstruir a confiança dos usuários. No atual ambiente de mercado, isso é sem dúvida um passo positivo.
O setor de ativos de criptografia está passando por um teste rigoroso, mas a inovação tecnológica e o progresso da indústria não vão parar. Garantir a segurança dos fundos continua sendo a prioridade dos profissionais, e o desenvolvimento do mercado acabará por eliminar os inadequados, impulsionando todo o ecossistema em direção a uma evolução mais saudável e transparente.